Como pedagogo, ex-diretor de escola, professor universitário e futuro jornalista não poderia de comentar o texto, "Entre a Finlândia e o Piauí", escrito pelo economista, Cláudio de Moura Castro, publicado na Revista Veja em 4 de abril de 2007.
Resumidamente, apresenta o "B-A-BÁ" da educação. Àquilo que todos, educadores,prefessores e países, sabem, mas tem dificuldade de colocar em prática. Diante de tantas teorias pedagógicas, àquelas que buscam a interação com a teoria e a prática foram, e são as que apresentaram melhores resultados efetivos no processo ensino aprendizagem.
Pensar em ciência, tecnologia e pesquisas em qualquer segmento do conhecimento, tem relação com os fundamentos teóricos e práticos. Então, por que não dá certo no Brasil? O que falta para esse País se tornar um modelo de educação e desenvolvimento? Claro que essa resposta não é tão simples assim. Mas, Castro apresenta alguns pontos:
1) As boas escolas possuem metas compartilhadas entre todos.
2) O ambiente é saudável para todos.
3) Autonomia na gestão escolar.
4) As escolas devem ser vistas como empresas privadas.
5) Pedagogia não se resume em teorias, mas conhecer o conteúdo e saber ensinar bem.
7) Os livros possuem bons conteúdos, porém estão associados à vida real.
8) Os currículos são claros e padronizados.
9) Os alunos não ficam ociosos. Estudam "pra valer" tanto na escola, quanto em casa.
10)A família é fundamental no processo ensino-aprendizagem.
Segundo, o autor esta é a fórmula que deu certo na Finlândia. Porém, essas dez indicações deram certo, também, noutros países, que estão tratando a educação como deve ser: o caminho para o desenvolvimento das pessoas e, consequentemente dos seus países. Principalmente nos orientais.
Contudo, para o Brasil outros pontos devem ser considerados:
1) Os governantes, alguns sem letramento de mundo, não conseguem ver que o Brasil precisa de reforma urgente na educação.
2) As escolas públicas estão sucateadas. Para onde vão as verbas? As particulares funcionam sem projeto-pedagógico padrão e sem fiscalização.
3) Os salários dos professores é uma vergonha para a classe.
4) A sociedade precisa aprender a cultura da "cobrança". Criar movimentos sociais que cobrem uma "educação de desenvolvimento" para nossos alunos.
5) O Brasil precisa acordar para a Revolução Cultural e Tecnológica que está acontecendo no mundo.
6) Levar a educação a sério. Ou seja, deve ser a primeira nota de qualquer pauta política-econômica.
7) Pensar em tecnologia, ciência e pesquisa.
Algumas escolas, caso a do Piauí e outras, com muito esforço tem alcançado algumas notas favoráveis. Mas, ainda, é muito pouco do que se pode alcançar.
