segunda-feira, 27 de agosto de 2007

EXPLICANDO CADA ELEMENTO DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

1. CAPA:
Deve conter os seguintes itens: Nome, Endereço, Telefone, Site, Logotipo da Empresa. Nomes, Cargos, Endereços e Telefones de trabalho dos Diretores Presidente e Vice-Diretor da empresa. Mês e ano em que o plano de negócio foi feito. Nomes de que fez o plano de negócios.

2. ÍNDICE:
Relacionar o título de todas as seções do plano, subseções e suas respectivas páginas. Um índice bem elaborado, além de facilitar o manuseio do conteúdo do plano, demonstra cuidado e organização do seu colaborador.

3. SUMÁRIO EXECUTIVO:
É a principal seção do plano de negócios. Contém uma síntese das principais informações e objetivos do plano de negócios. É dirigido ao público-alvo do plano. Deve ser escrito em uma ou duas páginas o conceito do negócio, descrever o produto, o mercado, a estratégia competitiva e os principais dados financeiros. O texto do sumário executivo representa todo o plano. E, é a última parte a ser escrita.

4. DESCRIÇÃO DA EMPRESA:
Nessa seção descreva a empresa, seu histórico, razão social/nome fantasia, missão e visão, localização, fornecedores, parcerias, certificações de qualidade, serviços terceirizados, seguros etc. Apresente a oportunidade de negócio, ou seja, como percebeu que esse é bom negócio. Descreva o negócio, o produto/serviço detalhadamente. Escreva o porquê da criação da empresa e seu propósito. Visão significa o lugar no qual a empresa quer chegar, a direção que a empresa pretende seguir e o que ela quer ser. E, a missão reflete a razão de ser da empresa, o que ela é e o que ela faz. Enfatize as características únicas de seu negócio e enfatize como pode prover benefício ao cliente. Diga o quê pretende alcançar em três a cinco anos. Mencione o enquadramento na legislação: micro, pequena ou média empresa, sociedade limitada, sociedade anônima etc. Nesse tópico, terá a oportunidade de enfatizar todas as características de sua empresa.

5. EQUIPE DE GESTÃO:
É um dos principais focos quando se analisa um plano de negócio. É o momento que se verifica as qualificações e experiências das pessoas que administram o negócio. São as pessoas que determinarão o futuro da empresa. Por isso, é importante o currículo da equipe de gestão. Antes de fazer contratação examine se as pessoas têm boa reputação, referências, experiências, habilidades, motivação, comprometimento, cursos etc. Faça uma previsão de quanto à empresa crescerá, e quantos funcionários adicionais serão necessários. Faça uma descrição de cargos. Explique como os funcionários receberão salários, benefícios, bônus, férias, direitos trabalhistas, opção de compra de ações da empresa por funcionários etc.

6. MERCADO E COMPETIDORES:
Toda e qualquer estratégia de negócio depende de como a empresa abordará seu mercado consumidor. Por isso, diferenciar-se da concorrência, agregar valor aos produtos, serviços, clientes e conhecer o mercado são estratégias de marketing fundamentais. Estudar e relacionar o mercado e competidores deve ser uma das primeiras partes do negócio a ser estudada, porque dela dependerá as outras partes do plano. Diga quais são os produtos e serviços do negócio, e as características de cada um. Por que sua empresa é capaz de fornecer esse serviço? Relacione nesse tópico os rumos da empresa, sua situação atual, as potencialidades e ameaças externas, suas forças e fraquezas, suas metas seus objetivos, metas de negócios e quais benefícios sua empresa propicia aos clientes.
A análise da concorrência não se limita aos concorrentes diretos, ou aos que produzem produtos similares, mas, também aos indiretos, ou seja, aos que desviam a atenção de seus clientes, convencendo-os a adquirir os produtos deles. Ainda, se faz necessário, identificar as oportunidades de ordem demográfica, econômica, tecnológica, política, legal, social e cultural da região, para beneficiar o crescimento da empresa. Analisar os principais concorrentes, descrever seus produtos, serviços, marketing e a fatia de mercado que eles dominam. Faça comparações de seu negócio com seus competidores, apresente seus diferenciais, pontos fortes e sua vantagem competitiva.
Nessa seção, deve-se fazer um breve histórico do mercado, uma análise macro e setorial do mercado a curto, médio e longo prazo. Por que o mercado se mostra promissor? Como o mercado está estruturado? Quais são as oportunidades e ameaças desse mercado? Quais fontes respaldam suas análises e conclusões? As fontes podem ser: Associações comerciais, prefeituras, SEBRAE, Internet, revistas, jornais, livros, documentários, órgãos do governo (IBGE, Ministérios etc), pesquisas junto aos consumidores.
Identifique seu mercado alvo. Quem são seus consumidores? O que eles estão comprando? Estão satisfeitos com o produto, atendimentos, preço, entrega etc? Por que compram na sua loja? Não esqueça que conhecer como está o segmento, o crescimento do mercado, as características do consumidor, a análise da concorrência, os principais concorrentes e a participação de mercado irá fazer a diferença em seu novo negócio.
Quanto pretende vender? Estabeleça sua projeção de venda em curto, médio e longo prazo. Use gráficos, estatísticas e cálculos para explicar suas metas. Exponha as características únicas do seu negócio, e o que ele tem de especial para oferecer aos seus clientes. Conhecer o mercado e os competidores implicará em vantagem competitiva, diferenciação e especialização de produto, preço, praça e promoções. Antes de tudo, faça a análise das forças que determinam a concorrência no microambiente de seu negócio. Coloque limites, dê enfoque e centralize-se em uma estratégia competitiva por vez. Ela precisa ter sustentabilidade e investimentos por parte do empreendedor e de sua equipe, isso é, se caso queira estar vivo no mercado e à frente dos competidores.

7. MARKETING E VENDAS:
As estratégias de marketing são os meios e métodos que a empresa utiliza para atingir seus objetivos. Geralmente, refere-se aos 4ps (produto, preço, praça: canais de distribuição, propaganda/comunicação). Busque e crie estratégias específicas ao negócio e produto. A projeção de vendas está diretamente ligada à estratégia de marketing. Posicione o produto no mercado, isso, significa direcioná-lo para atender às expectativas e necessidades do cliente alvo, no segmento de mercado definido, por exemplo, abaixar preços, como atingir as metas, quais estratégias para alcançar novos clientes etc.
Os objetivos de marketing devem ser claros e levar em consideração os seguintes tópicos: qual a participação de mercado a empresa quer atingir? Quanto quer vender, lucrar? Em quais segmentos de mercado e regiões pretende fazer penetração? Quais consumidores atingir? Qual prazo os clientes terão para pagar? etc. A partir dos objetivos estabelecidos, elabora-se a estratégia dos 4ps:
1) Produto: deve se promover mudanças no produto, mudar o design, conquistar novos cliente, consolidar o modelo etc.
2) Preço: definir preço, prazo de pagamento, políticas de penetração no mercado, descontos especiais etc.
3) Praça: usar os canais alternativos de distribuição, melhorar prazo de entrega, otimizar logística de distribuição: venda direta e indireta, distribuidores e atacadistas, telemarketing, Internet, mala direta, equipe de vendas etc.
4) Propaganda/comunicação: definir novas formas de vendas, mudar equipe e canais de vendas, mudar políticas de relações públicas e agência de propaganda, feiras ou exposições que serão priorizadas, o veículo de comunicação que será contratado, qual público atingir, brindes, promoções etc.
A estratégia de vendas envolve parcerias, análise dos ambientes externos e internos, dos riscos do negócio, das oportunidades de mercado, dos pontos fortes e fracos da empresa, dos objetivos, visão e missão etc. Após essas verificações, estabelece-se as estratégias de vendas.
Visão: significa o lugar no qual a empresa quer chegar, a direção que a empresa pretende seguir e o que ela quer ser.
Missão: reflete a razão de ser da empresa, o que ela é e o que ela faz.

8. ESTRUTURA E OPERAÇÃO:
Explique a estrutura funcional e operacional de sua empresa. Crie um organograma funcional completo com cargos e nomes dos diretores e chefes de departamentos. Estabeleça quais são as políticas de recursos humanos (treinamento, contratação, demissão etc). Relacione todos os fornecedores, logística, distribuidores, assistência técnica e tecnológica e diga porquê trabalha com eles. Como a empresa ver, escolhe, investe, compra, financia, a tecnologia, equipamentos etc? Mencione os tipos de tecnologia e equipamentos que são necessários para funcionar a empresa.

9. ÁNALISE FINANCEIRA:
A análise financeira é a descrição dos possíveis problemas que podem pôr em risco a realização do negócio, e as medidas que serão aplicadas para reduzi-los. É a análise dos gastos com pessoal, inovação, comercialização, investimentos, compras de equipamentos, aluguel, encargos, impostos, custos e despesas fixas e variáveis etc. Mencione qual será o percentual do lucro mensal e anual. O fluxo de caixa mensal é o que resulta das entradas e saídas do caixa. Com a contabilidade é possível prever os valores futuros das entradas e saídas. A projeção do fluxo de caixa do negócio deve ser feita de no mínimo de três anos. Estabeleça qual é o período de recuperação do investimento (pay-back). Quais são os valores das receitas mensais e quando começará a ter lucro? No ponto de equilíbrio não há lucro nem prejuízo, a receita proveniente das vendas equivale à soma dos custos fixos e variáveis. Em resumo, nesse item estuda todos gastos e possíveis lucros do negócio. Pode-se usar, além do texto, gráficos, matemática financeira, cálculos e contabilidade para explicar-lhe.

10. ANEXO

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

CANDIDATOS BUSCAM ESTABILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO

O desemprego faz do concurso público uma boa opção, mas o candidato tem de enfrentar concorrência maior do que os concorridos vestibulares do País

O mercado de trabalho tem sido cada vez mais exigente quanto às qualificações, e habilidades de um pretenso candidato a uma oportunidade de trabalho. Além, do excesso de procura por uma vaga não há garantia de estabilidade. Ultimamente, ser portador de um diploma universitário e dominar uma segunda língua deixou de ser um diferencial para uma exigência das empresas. Mesmo assim, existem pessoas com enorme potencial que não conseguem uma boa colocação. Diante dessa situação, surgem os concursos públicos como uma solução promissora.

Hoje em dia, as funções públicas possuem bons atrativos e entre eles se destacam a estabilidade, a aposentadoria integral, os bons salários para algumas categorias e não discriminam na hora da seleção. Devido a essas vantagens, a corrida pelo emprego público aumenta a cada dia. A relação candidato/vaga, em alguns casos, chega a superar a disputa por muitos cursos em universidades públicas, como o de medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista), por exemplo.

De igual modo, como já ocorria nos cursinhos pré-vestibulares, inúmeras escolas estão se dedicando a oferecer cursos preparatórios aos interessados em ingressar na carreira pública. Segundo o professor Antônio Gaspari de Montevelle, da Escola Técnica de Jundiaí, “a orientação que é dada aos alunos se resume em muito estudo, muita dedicação e persistência. A regra é não desistir jamais”, explica.

A opção de trabalho estável em tempos de desemprego leva candidatos a se dedicarem mais de quatro horas de estudo por dia. É o caso do aluno, José Augusto Almeida Junior, Bacharel em Direito, “o candidato deve estar consciente de seus objetivos e buscá-los da forma mais sensata possível. Não adianta fazer uma prova sem ter estudado e estudado muito”, afirma.

Nos concursos, as ocupações e salários variam de acordo com o nível de escolaridade dos candidatos. Todavia, é muito comum encontrar candidatos de formação superior tentando uma vaga para os cargos que exigem o ensino fundamental. Estão dispostos a ganhar salários de em media R$ 550,00. Comenta o professor Montevelle.

A Psicopedagoga, Jane Arlete Bouquinho, destaca algumas dicas para os alunos que estão se preparando para concorrer uma vaga no serviço público. “O candidato deve ser metódico, preparar um cronograma de estudo, praticar esportes, não dispensar os momentos de lazer, respeitar os horários de sono e alimentar-se adequadamente. Esses fatores, com certeza, ajudarão o aluno durante a fase preparatória e consequentemente dará equilíbrio no dia do exame”, conclui.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

MUDANÇA DA CPMF

Na quarta-feira, 15 de agosto, os brasileiros, precisamente a classe média, acompanharam atentamente a votação pela câmara da Contribuição Provisória sobre Movimentação financeira (CPFM), que estenderia sua aplicação até 2001.

O ex-ministro, José Serra, do Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB), criou a CPMF com o objetivo de arrecadar verbas para a saúde. E como não poderia ser diferente O PSDB votou com o governo petista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a prorrogação do Imposto sobre operação bancária.

O que surpreende a população, é que justamente o Partido dos Trabalhadores (PT), que fez oposição contra a CPFM na época do governo Fernando Henrique Cardoso, agora defende a unhas e dentes o adiamento da CPMF até 2011. Ou seja, O governo federal, formado por pessoas que antes eram contrárias a este imposto, agora luta com todas as armas para mantê-lo.

Enquanto a população se mobilizou, tentando gerar um plebiscito, e fazendo campanhas para que os deputados e senadores recebam e-mails de protesto, os nobres legisladores não dão a mínima para o anseio da população. E negociaram para que uma fatia do imposto seja repassada aos municípios e estados.

O que contraria a lógica da Democracia é que quando um partido assume o poder, o outro deve manter-se na oposição. Portanto, quando o PT assumiu o poder, teoricamente os outros partidos deveriam fazer papel de oposição. Mas, isso não ocorreu, porque os membros do PSDB aliaram-se àqueles que um dia foram seus “inimigos”. E foram 44 votos favoráveis e 15 contrários, pela manutenção da CPMF.

Nesse jogo, chamado por muitos de “trem da alegria”, o governo já liberou verba para muitos deputados, aprovando suas emendas e pacotes regionais. Tudo em troca do voto a favor da manutenção do imposto. Enquanto isso, o povo assiste passivo e abobalhado, a falta de vergonha que parece não ter limite.

Num país onde a oposição vota a favor, nada mais pode se esperar. Enquanto isso, a população sofre na fila dos hospitais públicos pelo péssimo serviço prestado pelo governo. E o que pode se constatar sem muito esforço, é que o dinheiro da CPMF não está indo para seu destino como prever o projeto original.

domingo, 19 de agosto de 2007

PLANO DE NEGÓCIO

O plano de negócio é a formalização das idéias, da oportunidade, do conceito, dos riscos, das experiências, das estratégias competitivas de marketing e vendas, da operacionalização dos recursos financeiros, técnicos e humanos que viabilizará o negócio. É Saber planejar suas ações e delinear as estratégias da empresa. Portanto, é uma ferramenta de gestão e deve acompanhar as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas que ocorrem no mundo. Em resumo, planejamento é o instrumento que possibilita o sonho entrar em contato com a realidade. E, sem dúvida, que um bom plano aumenta significativamente as chances de sucesso a qualquer empreendimento.

O PLANO PERMITE
►Reunir ordenadamente todas as idéias.
►Ter a visão do conjunto e de todas as partes do negócio.
►Avaliar o potencial de crescimento, lucro, necessidades operacionais e financeiras.
►Determinar e examinar as estratégias competitivas de marketing, vendas, produção e finanças.
►Permitir simulações evitando erros e gastos desnecessários.
►É um documento oficial da empresa para ser apresentado a investidores, sócios, fornecedores, clientes e funcionários.
►Orientar o desenvolvimento das operações e estratégias da empresa.
►Detectar necessidades e problemas.

O QUE FAZER E NÃO FAZER
1) Seja sucinto: o plano deve ser o mais conciso possível, sem comprometer a clareza da exposição e sem omitir os detalhes importantes.
2) Não diversifique: focalize o empreendimento no máximo em duas linhas de produtos/serviços. Desenvolva primeiro um produto/serviço para depois pensar em diversificar.
3) Não use jargões técnicos: na elaboração do plano de negócio, evite termos técnicos para descrever produtos e serviços. Explique-os de forma simples e clara.
4) Projete vendas com base no mercado, não na produção: as projeções de vendas devem estar baseadas na avaliação do potencial do mercado-demanda dos clientes.
5) Não faça afirmações vagas: evite afirmações ambíguas e sem consubstancias. Não coloque idéias confusas e superficiais. E não esqueça de Justificar suas posições.
6) Apresente e discuta todos os riscos: identifique todos os riscos e apresente medidas para solucioná-los.
7) Não chute aspectos técnicos: todo negócio possui aspectos técnicos. Se o empreendedor não os domina, procure ajuda. Por exemplo, para registrar marcas, contrato social, livros fiscais, alíquota do imposto de renda etc.

A elaboração do plano de negócio reflete a personalidade, a experiência e o conhecimento do futuro empreendedor. E, deve ser feito a “quatro mãos”, ou seja, com a colaboração de outros. O plano é relevante por apresentar todos os aspectos do novo negócio, como também para adquirir novos investimentos financeiros, técnicos e humanos.

ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO
Existem alguns modelos de plano de negócios nos diversos manuais de empreendedorismo. Os autores procuram estabelecer os tópicos que consideram mais relevantes nesse processo. Ao verificá-los, pode-se observar que todos estão corretos. Porém, alguns relacionam mais tópicos que outros que é perfeitamente natural e aceitável. Isso se dá pelo motivo de uma escolha e objetivo de cada autor. O modelo escolhido foi um mix de vários planos. A intenção explícita é para que cada aluno tenha uma visão ampla da montagem do plano de negócio.

1. CAPA
2. ÍNDICE
3. SUMÁRIO EXECUTIVO
4. DESCRIÇÃO DA EMPRESA
4.1 Missão e Visão
4.2 Oportunidade de negócio
4.3 O negócio da empresa
4.4 O produto/serviço
5. EQUIPE DE GESTÃO
6. MERCADO E COMPETIDORES
6.1 Análise setorial
6.2 Mercado alvo
6.3 Projeção de vendas
6.4 Necessidade do cliente
6.5 Benefícios da empresa
6.6 Competidores
6.7 Vantagem competitiva
7. MARKETING E VENDAS
7.1 Produto
7.2 Preço
7.3 Praça
7.4 Promoção: foco nos fornecedores e consumidores
7.5 Estratégias de vendas
7.6 Parcerias estratégicas
8. ESTRUTURA E OPERAÇÃO
8.1 Organograma funcional
8.2 Política de Recursos Humanos
8.3 Fornecedores de serviços
8.4 Infra-estrutura
8.5 Tecnologia
9. ANÁLISE FINANCEIRA
9.1 Custos e receitas operacionais
9.2 Necessidades Financeiras
9.3 Investimentos em ativos, capital de giro e outros.
9.4 Fluxo de caixa
9.5 Composição de gastos
9.6 Riscos
9.7 Medidas para reduzi-los
9.8 Estratégia de crescimento
10. ANEXOS

PRÉ-REQUISITOS PARA COMEÇAR UM NEGÓCIO

Existem, basicamente, cinco pré-requisitos fundamentais que devem ser considerados pelo empreendedor ao iniciar um negócio. São eles: Conceito do negócio; Conhecimento; Contatos; Recursos e Encomendas.

Na verdade, antes de elaborar o plano de negócio é necessário que se faça uma análise sobre cada requisito, para verificar se as condições são satisfatórias. É como se estivesse respondendo um questionário no qual as respostas devem ser todas favoráveis. Procedendo dessa maneira, o futuro empreendimento terá mais chances de sucesso. Ao se analisar alguns negócios que fracassaram, foi observado que os empreendedores não deram a atenção devida a esses pré-requisitos na elaboração do plano de negócio.

1) CONCEITO DO NEGÓCIO: O futuro empreendedor deve descrever detalhadamente as necessidades dos futuros clientes, dos produtos ou serviço que serão oferecidos e a adequação do preço/custo aos clientes. Nesse item, ainda deve se testar suas idéias, identificar as dificuldades e apresentar soluções às mesmas. Faz-se mister a clareza por completo da atividade que será empreendida. Pergunte a si mesmo: tenho conhecimento do que pretendo fazer? Estou ciente de todos os riscos? Sei quais são as necessidades de meus clientes potenciais? Meu produto/serviço terá boa aceitação? Na elaboração desse item, o empreendedor utiliza pesquisa pessoal, observação detalhada, imaginação, criatividade e simulação de compra (oferecer seu produto/serviço a futuros clientes). Por exemplo, se for abrir uma fábrica de chocolates, produza alguns exemplares e apresente a seus clientes. De acordo com a aceitação do produto poderá ir avante com sua idéia, ou deverá fazer alguns ajustes, ou até mesmo mudá-la.

2) CONHECIMENTO: Ao abrir um negócio ou participar da elaboração de um produto/serviço é necessário ter conhecimento sobre os mesmos. Quando o empreendedor tem apenas noções básicas é necessário buscar outras fontes de pesquisa (pessoas, franquias, colaboradores etc) complementares.

3) CONTATOS: Todo negócio é feito por e com pessoas. O empreendedor lidará com clientes, fornecedores, concorrentes, consultores, contadores, funcionários etc. então, mantenha sua agenda ou o banco de dados atualizados. Porque os contatos acontecem em todo processo de implantação do negócio. Ou seja, antes do negócio propriamente dito, pós-compra e pós-venda procure manter sua lista de contatos em dia.

4) RECURSOS: Para a implantação de qualquer tipo de negócio se faz necessário que se viabilize todos os tipos de recursos. A permanência de seu negócio no mercado é determinada pela capacidade e habilidade de recrutar e administrar os diversos tipos de recursos. Os recursos financeiros, capitais de giro e outros, conhecidos como capital dinâmico, são aplicados em um negócio para gerar retorno. Já os recursos potenciais financeiros são aqueles que não estão sendo usados, mas está disponível ao empreendedor, por exemplo, dinheiro e crédito que estão à sua disposição. Hoje em dia, ficou muito fácil obter crédito para abrir ou investir em negócios. Porém, não se pode esquecer de pessoas que abriram suas empresas com quantias irrisórias.

5) ENCOMENDAS: Não existe atividade comercial sem clientes, daí a necessidade de analisar se o novo negócio terá clientes em número suficiente. Pode considerá-los como o ar que oxigena a vida dos negócios, sem eles a empresa morrerá. Antes de abrir um empreendimento, ou lançar um produto/serviço faça a pesquisa de mercado e simulações para descobrir a demanda futura.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

ÔNIBUS ESPACIAL É LANÇADO COM ÊXITO

Endeavour partiu rumo à Estação Espacial Internacional


O ônibus espacial Endeavour foi lançado no horário e com êxito ontem, carregando sua tripulação de sete astronautas rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). O lançamento ocorreu às 18h36 do horário da Flórida (EUA). O Endeavour deverá alcançar a ISS em dois dias.

Entre os sete tripulantes está a professora Barbara Morgan, que após duas décadas finalmente realiza o sonho de ir ao espaço. Morgan era a astronauta substituta da professora Christa McAuliffe, que em 1986 morreu quando o ônibus espacial Challenger explodiu logo após o lançamento. Morgan passou por intenso treinamento em mais de duas décadas e não desistiu de ir ao espaço, apesar do fim trágico de Christa e da tripulação da Challenger.

"Boa sorte, muita velocidade e se divirtam lá em cima", disse o diretor da Nasa, Michael Leinbach, que comandou o lançamento do Cabo Canaveral.

CAIXA COMEÇA A PAGAR PIS

A Caixa Econômica Federal (CEF) começa a pagar hoje os rendimentos do Programa e Integração Social (PIS) e o abono salarial para os trabalhadores que não se enquadraram nas regras de recebimento antecipado. Serão pagos mais de 8,7 milhões de abonos salariais e 25,6 milhões de rendimentos do PIS, de acordo com o mês de aniversário do trabalhador. Eles poderão receber tanto o abono quanto os rendimentos até 30 de junho de 2008. Tem direito quem estiver cadastrado no PIS/asesp até 2002, que tenha trabalhado, no mínimo, 30 dias em 2006, formalmente (com carteira), e tenha recebido, em média, até dois salários mínimos mensais. Outras informações no Disque Caixa: 0800 726 0101.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

JUSTIÇA DE SP É PROIBIDA DE PAGAR SALÁRIOS ACIMA DO TETO

O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a Justiça de São Paulo de pagar salários acima do teto constitucional para seus servidores. A decisão da ministra Ellen Gracie suspendeu a execução de acórdão do Tribunal de Justiça (TJ-SP) do Estado que mantinha as verbas que superavam esse teto.

Como justificativa, a ministra alegou que é o STF o responsável pela análise desse assunto, por se tratar de "matéria exclusivamente constitucional". A ministra tomou a decisão de suspender esses salários por entender que o acórdão gera "grave lesão à ordem pública, porque impede, em princípio, a aplicação de regra constitucional".

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

BANCOS TERÃO DE CRIAR OUVIDORIAS

O aumento da procura por serviços bancários e, consequentemente, do número de atendimentos nas instituições levou o Conselho Monetário Nacional a aprovar resolução instituindo 30 de setembro como data-limite para que bancos criem ouvidorias. Nessa data, também, as instituições terão de oferecer um serviço de telefone 0800 para que seus clientes possam encaminhar reclamações e solucionar conflitos. Para instituições e cooperativas de crédito de pequeno porte a data é 30 de novembro.

"O aumento de procura por créditos potencializa o aumento da demanda por serviços e as ouvidorias vêm para complementar isso, dando informações aos clientes que não puderam obtê-lo pelos serviços tradicionais das instituições", disse Paulo Sérgio Cavalheiro, diretor de fiscalização do Banco Central.

PROGRAMA CAPACITA JOVENS CARENTES

A Secretaria Municipal do Trabalho abre hoje inscrições para o programa Capacita Sampa, de capacitação profissional de jovens. São 5,6 mil vagas para jovens entre 16 e 20 anos. A previsão é de que os cursos tenham início em outubro.

As inscrições estarão abertas até 10 de agosto, em qualquer uma das seis unidades do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT). Os alunos vão receber uma bolsa-auxílio no valor de R$ 200,00 por mês e lanche diário.

Para se inscrever, os jovens devem comprovar renda de até meio salário mínimo por integrante da família e estar estudando (ensino fundamental, médio, profissionalizante ou supletivo) na rede oficial de ensino ou ter concluído o ensino médio.

As vagas são para cursos de tecnologia de telecomunicações e montagem e manutenção de microcomputadores, com 1,52 mil oportunidades. Hospitalidade e meios de hospedagem também têm 1,52 mil vagas, estética e beleza, 1.040, e gastronomia, 1,52 mil oportunidades.