domingo, 17 de fevereiro de 2008

A NOVA SOCIEDADE: FAZEMOS PARTE DELA

Ao olhar para história é possível dividi-la em períodos históricos bem distintos

Se fôssemos colocar a sociedade em grandes grupos tecnológicos, essa divisão se daria, talvez, dessa maneira, sociedades: Pré-Agrária, Agrária, Industrial e Pós-industrial (sociedade da informação).

É possível imaginar que existiu uma Sociedade Pré-Agrária, na qual as pessoas sobreviviam da caça e da coleta de alimentos. O conhecimento cultural, as habilidades rudimentares apreendidas e usadas nas tarefas do dia-a-dia eram passadas para as novas gerações de maneira simples, direta e oral. Esses povos viviam em sociedades antes do surgimento da escrita. Porém, elaboravam mitos, leis e ferramentas rudimentares.

Nas Sociedades Agrárias o modo era a extração de recursos naturais. Sociedades estáveis comparadas com as pré-agrárias. Os sacerdotes, guerreiros, artesãos, juízes, políticos, escribas e ferreiros eram seus representantes. Nesse período, já havia ferramentas de trabalhos bem mais elaboradas.

A partir do século XVII o setor-chave da economia e, o modo de produção para algumas Sociedades Industriais foi a fabricação de produtos. As indústrias se concentraram ao redor de centros urbanos pela facilidade de transportes, acesso a trabalhadores e mercados. Já no século XIX e início do XX houve a migração do setor agrário para o industrial. A alfabetização cresce pela necessidade de se viver nessa nova sociedade. Escolas, Universidades e centros de treinamento se concentram nas grandes cidades. A Revolução Industrial, a partir da Inglaterra, tomou velocidade e em conseqüência aumentou o número de livros, jornais e outros materiais impressos. E no século XX chegou o momento histórico da grande mídia. O rádio, cinema, e a TV passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas.E conseqüentemente, promoveram o aumento do consumo em grande escala mundial.

A Revolução dos sofisticados meios de telecomunicação e de informática surge no final do século XX e adentrando-se ao século XXI. Tais inovações provocaram importantes e significativas transformações que resultaram na Sociedade Informacional.

Principalmente nos EUA, nas décadas de 1960/70, o setor-chave da economia e o modo de produção tem sido a criação e processamento de informação. Computadores e telecomunicações estão ajudando a indústria a aumentar sua produtividade através da automação por computadores, robôs e pela troca de dados eletrônicos. A informação pode ser coletada, registrada e transmitida de qualquer lugar, por meio da tecnologia eletrônica.

A Revolução da Tecnologia da Informação ocorrida nos Estados Unidos da América,(Vale do Silício - Baía de São Francisco), local onde o microprocessador e o microcomputador foram desenvolvidos. Nesta região tiveram o início da Engenharia Genética e um dos principais centros de software avançado, projetos de Internet e processamento em multimídia.

O Vale do Silício foi transformado em meio de inovação devido a mobilidade da convergência: de novos conhecimentos tecnológicos; por um grande grupo de engenheiros e cientistas talentosos das principais universidades do mundo; pelos fundos financeiros do Departamento de Defesa Americano; pela formação de redes empresariais de capital de risco; e, por último, pela liderança institucional da Universidade de Standford (Frederick Terman em 1951 criou o parque Industrial de Standford).

Pode se destacar as seguintes características da Sociedade Informacional:

► A informação é sua matéria-prima.
► Penetrabilidade: a informação faz parte da atividade humana.
► Lógica de redes: A informação pode ser implementada em todos os tipos de processos e organizações.
► Flexibilidade: os processos são reversíveis, as organizações e instituições podem ser modificadas e alteradas pela reorganização de seus componentes.
► convergência de tecnologias específicas para um sistema altamente integrado: a microeletrôncia, as telecomunicações, a optoeletrônica e os computadores são todos integrados nos sistemas de informação.

Na era da informação os empregos crescem nas seguintes áreas: secretárias, gerentes, pesquisadores, educadores, seguradores, contadores, banqueiros, financiadores, jornalistas, produtores de mídia, trabalhadores em computadores, engenheiros, designers, administradores, entre outros.